Grafias e Fotografias

Grafias e Fotografias

terça-feira, 13 de março de 2012

A ARTE DOS OUVIDOS


Música, um termo tão amplo que fica difícil, praticamente impossível de se definir em uma única palavra. Música. Em grego, musiké téchne, ou a arte das musas. Seu principal significado no dicionário é a arte de combinar tonalidades e sons de forma agradável aos ouvidos. Música é isso e mais que isso. É trabalho, forma de lazer, erudição ou distração. Independente do gênero ou estilo musical, ela embala todos os momentos de nossas vidas. A música que tocou no namoro, no casamento, no aniversário, na tristeza ou na alegria, nunca se esquece. Como poderíamos definir música em nossas vidas ou ainda definir a importância da música em nossas vidas? A música é a arte mais presente em qualquer civilização. Por aí, conseguimos concluir que “sem música, a vida seria um erro”, como disse o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. E seria mesmo.
Mais como os primeiros acordes surgiram?
A música tem seus primórdios juntos à História da Humanidade. Seus primeiros registros são do período pré-histórico, onde habitantes das cavernas observavam os sons da natureza, e com isso, usavam de sons rústicos para atrair suas caças. Porém, alguns estudiosos em música afirmam que seu começo foi na Grécia Antiga, associada a grandes movimentos artísticos, como o Renascimento, o Barroco e o Classicismo. A música é tão diversa em si, que cada gênero e vertente tem sua própria história. Basta sensibilidade e criatividade para desvendar seus detalhes. Ao longo do tempo, cada povo foi construindo seus ritmos musicais e dividindo a música em gêneros. A música é utilizada para arte e entretenimento, mas também, com hinos militares, eventos religiosos e até na educação. Enfim, música é que nem gosto, não se discute, apenas se aprecia.
Além da sua própria história, a música tem infinitas utilidades em diversas áreas. Ela é utilizada para acalmar ou resgatar lembranças em tratamentos médicos e psicológicos; na socialização de pessoas; no auxílio a educação básica de crianças e adolescentes; na cultura e religião de diversos povos e países. E é justamente dessa infinidade de usos que a música é tão fascinante.
Uma música sempre conta uma história ou estória. A composição de uma música é sempre algo muito complexo, porém muito belo. Já pensou nas composições de Beethoven e Mozart? Já pensei no que eles estavam pensando no momento da composição de suas sinfonias.
Música também embala a vida amorosa de muita gente. Praticamente, todo casal tem uma música que se torna o tema deles. Quantos casais não cantam Roberto Carlos até hoje? Música é motivo de inspiração para muitos pais escolherem os nomes de seus filhos. Nasceram por exemplo, muitas “Carolinas” quando Chico Buarque cantou mil versos para agradá-la. Música se tornou fenômeno universal.
Uma boa música é companhia, é algo que você não saberia dizer como é viver sem ela. Desde crianças, somos estimulados por músicas e hoje, ouvimos música indo para o trabalho, numa festa, num casamento, num baile, num jantar romântico a dois e em muitas ocasiões especiais. A música só foi evoluindo em todos os sentidos e atualmente, conseguimos armazenar e manipular uma quantidade de música tão grande que uma única vida não o bastante para escutarmos todas.
A música é maior aparição do que toda a sabedoria e filosofia.” (Ludwig Beethoven).

Texto de Gabriella Paola e Victor Hugo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CÉLLULA MATER

Praia do Itararé - Pintura a óleo

São Vicente, município litorâneo do estado de São Paulo, é considerado a primeira cidade do Brasil. Fundado em 22 de janeiro de 1532, é uma das principais atrações turísticas no verão brasileiro. Com lindas praias, rica variedade de hotéis e uma região insular badalada com clubes e casas noturnas, São Vicente é uma ótima pedida para uma viagem de férias.







Ilha Porchat

Uma dos principais pontos turísticos da cidade é a Ilha Porchat, rica em história datada do século XVIII. Além da natureza ainda restante e da vista sem igual do mar, nela também podem ser encontrados uma gama de lazer em restaurantes, bares, hotéis e boates. Além disso, devido a baía espaçosa e com águas calmas, pode ser praticado o windsurf, o wakeboard e o jet ski.






Baía de São Vicente - foto envelhecida



Graças a todos seus encantos e histórias, São Vicente é considerada a Cellula Mater da Nacionalidade, e uma das principais cidades do Litoral Sul Paulista.









Imagens: Victor Hugo
Texto: Gabriella Paola


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MÃE NATUREZA

Mãe Natureza
O que dizer da Mãe Natureza? É ela quem comanda, quem cria, quem determina e que nos encanta, nos agracia e nos pede respeito, atenção e cuidado...


Um ser vivo cria seu habitat nos lugares mais inimagináveis que nos seres racionais jamais teríamos a capacidade de criar. Cuide da natureza, pois o meio ambiente é o nosso habitat.


O pardal é nome genérico dado aos pequenos pássaros da família Passeridae, género Passer e Petronia. Os pardais são aves cosmopolitas e adaptam-se bem a áreas urbanizadas e à convivência com os seres humanos. Alimentam-se à base de sementes durante a maior parte do ano e de insectos na época de reprodução. O pardal-doméstico foi introduzido pelo Homem em todos os continentes e é atualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica. (Fonte: wikipedia)

Quem já não pensou em voar? Ser livre e poder alcançar os lugares mais longínquos.

Imagens: Gabriella Paola
Texto: Victor Hugo

sábado, 28 de janeiro de 2012

A EDUCAÇÃO E A MODERNIDADE INFANTIL




As crianças, hoje, são muito inteligentes e vivem em uma época onde a informática e a tecnologia são predominantes em suas vidas. Brincadeiras antigas, como amarelinha, bonecas de pano e pular corda, fazem parte de um passado distante e estranho aos olhos dos pequenos atuais. E a estranheza não para por aí: a educação dada pelos adultos também parece um desafio na vida deles. Em certos momentos, demonstram uma intolerância às ordens e conselhos dos pais, tendo um comportamento e aparência "adultas" antes do tempo. As crianças precisam compreender que  a educação parental, e também as brincadeiras novas e antigas, são um meio de aprendizagem e compreensão do mundo onde vivemos, com suas diferenças e igualdades. Após essa etapa, eles estarão preparados para os desafios, obstáculos e triunfos da vida. Assim, eles "andam com as próprias pernas", mas sempre com as lições que seus pais lhe ensinaram junto a eles. E porque não, as lições aprendidas entre peladas, teatrinhos e piques?
        Nosso aprendizado na vida é como o aprendizado dos filhotes de passarinhos: a mãe tem a paciência de lhes ensinar a voar, comer, caçar...e quando eles aprendem, saem do ninho e vivem sua vida, sem esquecer quem os ensinou, o que aprenderam e onde nasceram.

        Na minha modesta opinião, a educação dada às crianças pelos pais precisa de autoridade com doçura. Fui educada assim, e me sinto muito realizada e feliz com tudo que aprendi com meus pais. Devo tudo o que sou a eles!

        Como diria Che Guevara: "Hay Que Endurecer, Pero Sin Perder La Ternura Jamás!"


Gabriella Paola 

domingo, 22 de janeiro de 2012

O PARADOXO VITAL


Para você, o que é certo ou errado?

Com certeza, essa é uma das perguntas mais ouvidas na História da Humanidade. Tão importante que serve de base para a formação de caráter e comportamento de todos nós. Quem de nós nunca ouviu dos nossos pais: "Isso é errado, não se faz!". E que anos depois, saberia, com as experiências vividas, que aquilo era realmente errado. Ou certo. Ou uma simples travessura infantil, nem certa nem errada.
Talvez, a definição dessas duas palavras seja muito relativa. Segundo o dicionário LUFT, certo é aquilo que é verdadeiro, exato ou evidente. E errado é aquilo que é enganoso, equivocado ou falho. E na prática do dia dia-a-dia, será que é assim mesmo? 
Essa pergunta é tão paradoxa e complexa que muitos grupos, como as religiões e a Ciência, foram a fundo saber seu verdadeiro sentido. Uma questão clássica foi a de Galileu Galilei, considerado pela Igreja a sua época, um verdadeiro louco. A idéia de Galilei era o Heliocentrismo, conceito o qual dizia que a Terra girava em torno do Sol. Idéia totalmente inversa à defendida pela Igreja, onde a Terra era o centro do Universo - o Antropocentrismo. Hoje sabe-se, principalmente nos dias quentes, quem foi o certo. Uma das poucas respostas definitivas e certas para essa pergunta que pauteia nossas vidas.
Uma outra questão que também marcou a História foi o Nazismo, conceito estupidamente defendido por Adolf Hitler à época da Segunda Guerra Mundial. Nesse ditatorial regime, era defendida a superioridade racial, onde todas as pessoas para serem perfeitas deveriam ser da 'raça ariana', sem nenhuma miscigenação. Deveriam ser brancas, com olhos e cabelos claros, não sendo judias, ciganas, homossexuais ou deficientes. Anos depois, todos nós sabemos o tamanho das consequências e dores infinitas que foram causadas a todos que se envolveram, direta ou indiretamente, com esse triste e infeliz episódio da Humanidade. Um errado que custou a vida de milhões de inocentes.
Mas essa pergunta não se aplica só a grandes erros ou acertos. Na nossa vida, várias pequenas situações nos fazem pensar sobre esse paradoxo vital. No cotidiano, na religião, no trabalho, na escola, nas relações interpessoais, sempre há esse questionamento apoiado por dois outros pontos: a ética e a educação familiar. Segundo eles, fazemos questionamentos de atitudes, numa eterna procura sobre o que é certo ou errado em nossas vidas. Porém na prática, isso tudo depende da forma como cada um pensa. E então, o conceito de certo ou errado está muito mais ligado ao julgamento de valores do ser humano. Difícil, pois sempre há a exceção a regra. Nem sempre o que é certo para alguém, é certo para você. E vice-versa. E nesse momento entra um outro personagem nessa história: o livre arbítrio, um poder de escolha aparentemente sem medidas. No entanto, atualmente, as pessoas em geral têm passado dos limites do livre arbítrio quando o certo significa fazer valer sua opinião. Ou até pior: quando querem colocar em prática sua opinião. Pois bem. Nem sempre os três - ética, educação familiar e livre arbítrio - entram em concordância para uma verdadeira boa atitude. Coisa díficil para um ser naturalmente insatisfeito mediante suas decisões: o ser humano.
O mais preocupante é ver que na real, as pessoas colocam seu ponto de vista na frente do que a sociedade sempre julgou ser o correto. Durante milênios, a sociedade foi construindo valores que foram definindo o mundo em que vivemos hoje. Mas de lá para cá muita coisa mudou, e como mudou! Algumas mudanças foram bruscas e até desleais quando a opinião de alguém pode ser corrompida.
Um dos exemplos mais vistos em nossa realidade são os inúmeros crimes impunemente cometidos. Quando uma pessoa comete um crime de qualquer espécie, por exemplo, o que seria o certo? Ele ser julgado e condenado? Em tese, sim. No entanto, porque algumas pessoas passam por esse processo e outras não? O que as diferencia? Existe mais certo ou mais errado? Quando a sociedade aplica este superlativo? Muitas perguntas e poucas respostas, infelizmente.
O certo ou errado vai sempre depender de diversos fatores, como o meio que você vive e foi criado e formas pessoais de encarar a vida. Mas o que não podemos esquecer é da velha máxima: O seu direito termina onde começa o do outro. Enfim, essa pergunta nunca terá uma, ou mais respostas. Porque sempre terão mais perguntas que inevitavelmente cairão nesse mesmo ponto: CERTO OU ERRADO? Como uma roda sem fim, um pião num giro eterno. Uma travessura da vida chamada paradoxo.

Gabriella Paola e Victor Hugo