Grafias e Fotografias

Grafias e Fotografias

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A FESTA DE TODOS


Passa-se mais um ano nesse século, num tempo que parece não ter tempo para nada. Quando piscamos os olhos, já é o fim do ano. E fica agora a expectativa da chegada da data mais esperada pelas crianças de idade e coração: o Natal!

E essa data tão importante no calendário do mundo todo apresenta suas peculiaridades em certos países. Nem sempre vamos encontrar a árvore, as luzinhas e o famoso peru. Na Suécia, por exemplo, são servidos bolinhos com café pela filha mais velha da família, devidamente trajada de branco com uma coroa de folhas e velas acesas na cabeça. Um Natal com um pouco de adrenalina! Já na Terra da Bota, a personagem principal é uma mulher: A Befana. Diz-se que era uma velha senhora que negou abrigo aos Reis Magos, que teriam passado pela Itália na sua ida até o Menino Jesus. Em sinal de seu arrependimento, Befana presenteia as crianças boas com doces e as más, com castigos. E segundo os italianos, ela ainda vaga a procura do Menino, em forma de fada, bruxa, rainha ou simplesmente uma velha.

Na França, como o próprio país preza, existem muitos pratos servidos nessa data. O doce tradicional do natal francês é o Bouche de Nöel, um rocambole recheado de chocolate, que muito lembra um tronco de lenha. A tradição desse doce vem de um tronco de lenha de verdade, que era abençoado pelo chefe da família com água, sal e vinho, e queimado logo em seguida. As cinzas do tronco eram usadas como fertilizante e até remédio contra doenças.  E o mais curioso dos franceses é a tradição da reconciliação: na noite natalina, é comum ir a casa de um desafeto para fazer as pazes e brindar com vinho. Já o presépio tradicional é substituído por uma representação indígena no Equador, e o pinheirinho de Natal dá lugar a bananeiras e mangueiras decoradas nas casas da Índia. Na Venezuela, todas as crianças vão a primeira missa natalina, a Missa de Agrinalda, de patins. E na Polônia, não se come carne vermelha na ceia, somente peixes, pão, vinho e tortas de sementes de papoula, só servidos pela dona da casa. A verdadeira festa polonesa acontece no dia 25 de dezembro, quando é servida carnes a vontade, e no dia de São Nicolau, 6 de dezembro, quando são abertos os presentes. 

Vendo tantas tradições e detalhes do Natal, não podemos esquecer do verdadeiro sentido da data. Tudo bem que é bom ganhar presente, e quem não gosta de ser agradado por quem gosta? Todos adoram, mas quase ninguém lembra do verdadeiro significado do Natal. Afinal, é o aniversário de alguém extremamente importante, principalmente para os cristãos - o cara mais "o cara" de todos os tempos: Jesus! Ele sim, é o verdadeiro protagonista dessa data, e que nós deveríamos lembrar de todas as coisas, exemplos e sentimentos bons que Ele nos ensinou, independente de religião. Não podemos negar isso. Não só pra deixar o nosso Natal com mais sentido, mas todos os nossos dias, sempre que possível...

O Papai Noel é legal? Claro, a figura doce e meiga de um velhinho dando presentes as crianças, principalmente as boazinhas, não tem nada de mal. É uma forma mágica de lembrar o Natal e manter essa chama de doçura acesa dentro de cada um, mesmo depois de crescermos. Mas a sociedade atual usa o Bom Velhinho como pretexto capitalista para gastar (e muito às vezes) e na maioria das vezes, esquecer o verdadeiro significado dessa época do ano...

Viva os presentes! Viva o Papai Noel! Viva a ceia!...Mas acima de tudo, viva a verdadeira essência dessa data: Jesus e seu legado de solidariedade, fraternidade e paz.

Papai Noel no mundo:
Alemanha: Kriss Kringle -> tradução literal é Criança do Cristo
França: Pere Noel
Espanha: Papa Noel
Estados Unidos e Canadá: Santa Claus
Inglaterra: Father Christmas, ele tem o casaco e barba mais longos.
Finlândia: Joulupukki
Itália: Babbo Natal
Suécia:  Jultomten
Japão: Para os poucos cristãos do Japão ele é conhecido como Jizo.


Papai Noel surfista na Califórnia, EUA (à esquerda) e Befana, Itália (à direita).











Pesquisa de Imagens: Victor Hugo
Texto: Gabriella Paola

sábado, 20 de outubro de 2012

UM CANTINHO PERTO DO MAR...


Centro Histórico / Ilha do Engenho D'água / Igreja de Santa Rita
Uma super viagem que fiz na minha vida foi a primeira vez que fui a Paraty/RJ. Não só porque foi "a" primeira vez que fui lá, mas porque aconteceram fatos incomuns nessa viagem. Coisas que eu nunca tinha visto na vida, como o sol e o céu de brigadeiro radiante e intermitente durante os 10 dias passados por lá; o lindo e pequenino cardume de peixes que eu vi bem perto do cais do porto; e a primeira vez que andei de barco e vi bolachas do mar vivinhas da silva! Um experiência biológica literalmente inesquecível!

Além de todos esses pequenos detalhes, Paraty se caracteriza por ser uma cidade de cunho turístico internacional, e principalmente, histórico. Tanto que essa charmosa cidade litorânea é cotada a ganhar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, dado pela Unesco. Também pudera. Para onde se olha nessa cidade, em seu tradicional centro histórico, seu cais e suas numerosas praias, pode se ver uma riqueza de cores, culturas, gastronomia, arquitetura tipicamente colonial e turistas...muitos turistas de todas as partes do mundo, principalmente no verão. A mistura de sotaques é mais um charme que Paraty cultiva com louvor.

E o centro histórico é a principal atração da cidade, recheado de construções do século XVIII, principalmente casarões e igrejas, como a de Nossa Senhora do Rosário, a de Santa Rita (foto acima) e a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios. E para conhecer todas essas atrações, é indispensável o uso de tênis ou calçado sem salto. O motivo? Todas as ruas do centro (foto acima) são calçadas com imensas pedras portuguesas, alvo preferencial de tropeções, desequilíbrios ou até uma torção para quem não está acostumado! Mais todo esse esforço vale a pena, pois há uma infinidade de lojas de artesanatos, souvenirs, pedras preciosas brutas e cachaça, o produto-símbolo de Paraty. Além de variados restaurantes especializados principalmente na culinária do mar, litorânea ou caiçara, rica em peixes e frutos do mar. Um verdadeiro deleite para todos os nossos sentidos.

Mais quando o tempo está bonito, cheio de sol, o destino predileto de todos são as praias, espalhadas por toda costa, baía e ilhas de Paraty. Confesso que as praias mais lindas são as mais distantes, como a praia semi deserta da Ilha do Engenho D'água (foto acima), um verdadeiro cenário de filme, como a Lagoa Azul! O barulho mais urbano são dos motores dos barcos que chegam lotados de turistas para passarem um dia inteiro nessa ilha, a base de deliciosos pratos caiçaras e muito sossego. Mergulhos em águas cristalinas e passeios por trilhas na mata também fazem parte do roteiro. E para arrematar, um belíssimo por do sol para fotografar ou simplesmente admirar.

Por tudo isso, Paraty é um excelente lugar para relaxar, e ao mesmo tempo, se divertir. Mistura agitação e calmaria, na medida certa.

Gabriella Paola

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SUSTENTAR O FUTURO


Quando você ouve falar em sustentabilidade, o que pensa?

É bem provável que você tenha lembrado de algo relacionado ao meio ambiente. A sustentabilidade, sem dúvida, é um dos assuntos mais questionados do mundo atual. E num futuro próximo, ela pode deixar de ser um assunto, para ser uma prioridade na vida do ser humano.
O estilo de vida atual preza pelo consumo excessivo em todos os sentidos: do dinheiro, da alimentação, dos recursos naturais presentes na natureza. Tudo é esbanjado sem medidas. Porém, muitos grupos defensores do meio ambiente demonstram uma tendência que defende atitudes mais sustentáveis, ou seja, que utilizem os recursos de hoje sem prejudicar esses mesmos recursos para gerações futuras.
A sustentabilidade abrange não só grandes projetos encontrados em cidades, empresas e multinacionais, mas também os nossos costumes do cotidiano. Tomar banho em menos tempo, reaproveitar o uso da água usada em lavagens de carros, roupas, para lavagem de quintais, dar preferência a produtos orgânicos em detrimento a produtos tradicionais, diminuir ou evitar o uso das sacolas plásticas, reciclar aquilo que pode ser reaproveitado. Tudo isso pode colaborar, e muito, para um meio ambiente mais saudável e uma natureza mais generosa conosco.
Muitos podem pensar que os efeitos dessa mudança de atitude podem não aparecer a curto prazo, porém, se pensarmos nos tempos estrondosos que certos materiais que são descartados na natureza demoram para se decompor, a relação custo-benefício será sempre positiva. Muitos setores seriam beneficiados, como a saúde, a economia, o turismo. Uma cidade sustentável, que recicla seu lixo e sabe como descartar ou reaproveitar seus resíduos não recicláveis, que preserva suas áreas verdes e seus cursos d'água, que utiliza energia limpa e renovável como a éolica ou solar, e que estimula toda sua população a seguir a sustentabilidade na sua vivência, pode ser um grande exemplo positivo para todos. Seria uma cidade mais limpa, com menores custos com doenças ligadas a poluição e mal descarte do lixo, com um aproveitamento mais inteligente dos recursos financeiros, este que poderia ser utilizado no incentivo ao turismo e a implantação de industrias que prezem pelo meio ambiente.
São tantas as possibilidades que a sustentabilidade nos proporciona, que nos permite um amplo leque de incentivo de mudança a nossa própria atitude e a de pessoas que nos cercam. É muito simples, basta querer. Um passo de cada vez. E de passo em passo, a humanidade pode fazer um futuro melhor e bem diferente do que aquele que pode nos esperar.

Gabriella Paola



domingo, 10 de junho de 2012

O DESTINO DE TODOS NÓS


Em nossa vida, sempre temos referências de pessoas de variadas idades. A sabedoria ingênua das crianças, a impaciência e jovialidade dos adolescentes, a vivência corrida da meia idade. E principalmente, a experiência acumulada por muitos momentos bons e ruins, enraizada por histórias contadas por gerações: é a sabedoria dos idosos.
Quem nunca guardou lembranças e ensinamentos de avós, bisavós, tios e pais que passaram ou passam por esse valioso período da vida do ser humano? Por ser a base de qualquer estrutura familiar, os idosos devem ser respeitados em seus direitos, em seu viver, atitudes e vontades. Afinal, eles passaram por nossa história, testemunhando, apoiando e contemplando os momentos mais marcantes de todos nós.
Hoje, em diversos países do mundo, o número de idosos aumentou consideravelmente. Isso se deve ao fato do aumento da expectativa de vida, da diminuição da taxa de natalidade, do avanço da ciência e da medicina e da melhoria dos padrões básicos da sociedade, como a economia e a saúde. No Brasil, o número de idosos na população segundo o censo 2010/IBGE é de 7,4%, cerca de 14 milhões de habitantes, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. E esses padrões de aumento dos idosos na população também ocorrem no Brasil. A grande diferença é que em muitos países, o idoso é tratado como um rei. Tem seus valores familiares, financeiros e sociais fielmente respeitados, como é o caso da Índia, onde os jovens os reverenciam, beijando seus pés em sinal de respeito. Em alguns países da Europa, a aposentadoria dos idosos comtempla uma vida saudável e prazerosa, proporcionando viagens, passeios e até a possibilidade de morar sozinho e independente. Muitos povos de diversas etnias e nações tem no idoso um exemplo a ser sempre seguido, respeitado e admirado.
Já no Brasil a situação é completamente diferente, e infelizmente, até degradante e humilhante. Sua contribuição por toda uma vida de trabalho não é minimamente recompensada com uma aponsentadoria digna e que sirva a uma vida tão digna quanto. O pouco que recebem é gasto com tratamentos de saúde caros e incondizentes com sua renda. E ainda temos que levar em consideração que existem ainda muitos idosos que são 'arrimos de família', apesar do pouco que ganham. Não tem seus direitos preservados e respeitados, desde a constituição e do âmbito familiar, até o mínimo direito de um local reservados em locais e transportes públicos. São verdadeiros guerreiros da sociedade atual.
Mas há também o lado bom da melhor idade. Muitos idosos demonstram uma proatividade e jovialidade fora do comum. Trabalham, viajam e se divertem como se ignorassem, no bom sentido, as muitas décadas de vida que tem. Podem não ser mais jovens no corpo, mas são jovens na alma. A justificativa? Aproveitar a vida depois de cuidar de filhos e netos e de muito colaborar com a formação familiar. E eles estão certos. Com tamanha sabedoria, quem não gostaria de usufruir as belezas da vida, já sabendo muito bem o caminho das pedras?
Perante tudo isso, a atitude ideal da sociedade, governo e de todos que de alguma forma convivem com o idoso é a respeitosa, admiradora e aprendiz. Respeitar e admirar tanta sabedoria e vivência demonstrada e com elas aprender muito, pois todos nós um dia seremos como eles.

Gabriella Paola




terça-feira, 24 de abril de 2012

ONDE TUDO COMEÇA...


Quem nunca se recordou do melhores momentos da sua infância?
Esses momentos com certeza envolvem os amigos, a família e sobretudo, os brinquedos e as brincadeiras. Aquela bola de meia que você jogou na rua, a amarelinha riscada à giz, a corda surrada que tantas vezes bateu estalado, em muitos e muitos pulos da criançada. E o carrinho ou boneca que se ganhava no Natal? Lembranças que jamais são esquecidas!
Na sociedade, o termo brincar é utilizado em uma ação cujo objetivo é divertir. Muitas coisas podem ser consideradas uma brincadeira como uma piada, por exemplo. Brincadeiras podem ser de cunho educativo ou até com regras definidas e objetivos a serem cumpridos. Os brinquedos e as brincadeiras já embalaram a infância de muitos povos e gerações. A bola, por exemplo, é um dos brinquedos mais antigos que existem. Há registros de jogos com bola na Grécia Antiga. Já as bonecas surgiram primeiramente no Egito, como um culto às deusas da época. Os graciosos bambolês tiveram seus primórdios também no Egito, com ramos secos de uva entrelaçados, com o qual as crianças imitavam danças. A cabra-cega, jogo de roda onde se venda os olhos, era praticado entre adultos nas províncias de Portugal, onde foi criado.
Todo brinquedo e brincadeira tem como princípio estimular a cognição, a criatividade, o raciocínio e senso de equipe da criança. Na época de nossos pais e avós, tudo isso era estimulado com muitos poucos recursos, mas com fértil imaginação. Bastava uma pedra, um par de chinelos e uma rua deserta para se formar um campo de futebol. Alguns gravetos e pedaços de papel e lá se vai uma pipa, ou um papagaio, ou uma cangula no céu! Usavam-se madeiras para fazer carrinho de rolimã, meias para fazer bola e as meninas usavam até folhas para fazer de comidinha para suas bonecas. Em gerações passadas, meninos e meninas brincavam de roda, cantando cantigas. Quem não se lembra de “Atirei o pau no gato…”? Entre o céu e o inferno, crianças pulavam Amarelinha. Pulavam corda, jogavam pião, bolinha de gude...E outras vezes, bastava só as mãos batendo num ritmo frenético para se brincar de Adoleta. Ou um anel pra passar, e mais outra brincadeira começar!
Porém, hoje em dia, as crianças gastam seu tempo em frente a vídeo games de última geração, navegando na internet. Os brinquedos apresentam tantos recursos que até certo ponto, impedem que a criança estimule toda imaginação e criatividade que tem. E tudo isso pode levar a ociosidade, baixo rendimento escolar, e até problemas de saúde, como a obesidade e o vício em alguns desses jogos. E toda essa facilidade que a tecnologia traz também pode levar a sérios perigos, como videos games que estimulam a violência, e a pedofilia infelizmente presente na internet, esse meio cada vez mais acessado e compreendido pela nova geração.
Essa nova geração deve ser estimulada com a tecnologia, aliada a criatividade e imaginação. Associar o velho e o novo. Nada impede que crianças de hoje brinquem com coisas antigas, descubram o valor que elas tem, não deixando de lado todo o fascínio que os brinquedos modernos exercem. Um avião guiado por controle remoto é viciante até para adultos, mas nada mais prazeroso que sentar com seu filho e lhe ensinar diversas maneiras de fazer um avião de papel que voe cada vez mais longe. Um playstation é genial, mas nada se compara a marcar um gol ao vivo e comemorar muito com os amigos, sentindo a emoção na pele. Nada substitui o valor da criatividade e da imaginação infantil, tão importantes na formação de uma pessoa. Por isso, deixe a criança brincar com aquilo que cabe à sua idade. Infância dura apenas 12 anos, por que precisamos diminuir este tempo? Desnecessário, não?
Brincar ao ar livre, andar de bicicleta, jogar bola, nadar, correr, cair e levantar, tudo isso faz parte de uma infância saudável. Brinque enquanto pode, pois toda criança feliz tem história para contar.

Gabriella Paola e Victor Hugo

terça-feira, 13 de março de 2012

A ARTE DOS OUVIDOS


Música, um termo tão amplo que fica difícil, praticamente impossível de se definir em uma única palavra. Música. Em grego, musiké téchne, ou a arte das musas. Seu principal significado no dicionário é a arte de combinar tonalidades e sons de forma agradável aos ouvidos. Música é isso e mais que isso. É trabalho, forma de lazer, erudição ou distração. Independente do gênero ou estilo musical, ela embala todos os momentos de nossas vidas. A música que tocou no namoro, no casamento, no aniversário, na tristeza ou na alegria, nunca se esquece. Como poderíamos definir música em nossas vidas ou ainda definir a importância da música em nossas vidas? A música é a arte mais presente em qualquer civilização. Por aí, conseguimos concluir que “sem música, a vida seria um erro”, como disse o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. E seria mesmo.
Mais como os primeiros acordes surgiram?
A música tem seus primórdios juntos à História da Humanidade. Seus primeiros registros são do período pré-histórico, onde habitantes das cavernas observavam os sons da natureza, e com isso, usavam de sons rústicos para atrair suas caças. Porém, alguns estudiosos em música afirmam que seu começo foi na Grécia Antiga, associada a grandes movimentos artísticos, como o Renascimento, o Barroco e o Classicismo. A música é tão diversa em si, que cada gênero e vertente tem sua própria história. Basta sensibilidade e criatividade para desvendar seus detalhes. Ao longo do tempo, cada povo foi construindo seus ritmos musicais e dividindo a música em gêneros. A música é utilizada para arte e entretenimento, mas também, com hinos militares, eventos religiosos e até na educação. Enfim, música é que nem gosto, não se discute, apenas se aprecia.
Além da sua própria história, a música tem infinitas utilidades em diversas áreas. Ela é utilizada para acalmar ou resgatar lembranças em tratamentos médicos e psicológicos; na socialização de pessoas; no auxílio a educação básica de crianças e adolescentes; na cultura e religião de diversos povos e países. E é justamente dessa infinidade de usos que a música é tão fascinante.
Uma música sempre conta uma história ou estória. A composição de uma música é sempre algo muito complexo, porém muito belo. Já pensou nas composições de Beethoven e Mozart? Já pensei no que eles estavam pensando no momento da composição de suas sinfonias.
Música também embala a vida amorosa de muita gente. Praticamente, todo casal tem uma música que se torna o tema deles. Quantos casais não cantam Roberto Carlos até hoje? Música é motivo de inspiração para muitos pais escolherem os nomes de seus filhos. Nasceram por exemplo, muitas “Carolinas” quando Chico Buarque cantou mil versos para agradá-la. Música se tornou fenômeno universal.
Uma boa música é companhia, é algo que você não saberia dizer como é viver sem ela. Desde crianças, somos estimulados por músicas e hoje, ouvimos música indo para o trabalho, numa festa, num casamento, num baile, num jantar romântico a dois e em muitas ocasiões especiais. A música só foi evoluindo em todos os sentidos e atualmente, conseguimos armazenar e manipular uma quantidade de música tão grande que uma única vida não o bastante para escutarmos todas.
A música é maior aparição do que toda a sabedoria e filosofia.” (Ludwig Beethoven).

Texto de Gabriella Paola e Victor Hugo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CÉLLULA MATER

Praia do Itararé - Pintura a óleo

São Vicente, município litorâneo do estado de São Paulo, é considerado a primeira cidade do Brasil. Fundado em 22 de janeiro de 1532, é uma das principais atrações turísticas no verão brasileiro. Com lindas praias, rica variedade de hotéis e uma região insular badalada com clubes e casas noturnas, São Vicente é uma ótima pedida para uma viagem de férias.







Ilha Porchat

Uma dos principais pontos turísticos da cidade é a Ilha Porchat, rica em história datada do século XVIII. Além da natureza ainda restante e da vista sem igual do mar, nela também podem ser encontrados uma gama de lazer em restaurantes, bares, hotéis e boates. Além disso, devido a baía espaçosa e com águas calmas, pode ser praticado o windsurf, o wakeboard e o jet ski.






Baía de São Vicente - foto envelhecida



Graças a todos seus encantos e histórias, São Vicente é considerada a Cellula Mater da Nacionalidade, e uma das principais cidades do Litoral Sul Paulista.









Imagens: Victor Hugo
Texto: Gabriella Paola


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

MÃE NATUREZA

Mãe Natureza
O que dizer da Mãe Natureza? É ela quem comanda, quem cria, quem determina e que nos encanta, nos agracia e nos pede respeito, atenção e cuidado...


Um ser vivo cria seu habitat nos lugares mais inimagináveis que nos seres racionais jamais teríamos a capacidade de criar. Cuide da natureza, pois o meio ambiente é o nosso habitat.


O pardal é nome genérico dado aos pequenos pássaros da família Passeridae, género Passer e Petronia. Os pardais são aves cosmopolitas e adaptam-se bem a áreas urbanizadas e à convivência com os seres humanos. Alimentam-se à base de sementes durante a maior parte do ano e de insectos na época de reprodução. O pardal-doméstico foi introduzido pelo Homem em todos os continentes e é atualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica. (Fonte: wikipedia)

Quem já não pensou em voar? Ser livre e poder alcançar os lugares mais longínquos.

Imagens: Gabriella Paola
Texto: Victor Hugo

sábado, 28 de janeiro de 2012

A EDUCAÇÃO E A MODERNIDADE INFANTIL




As crianças, hoje, são muito inteligentes e vivem em uma época onde a informática e a tecnologia são predominantes em suas vidas. Brincadeiras antigas, como amarelinha, bonecas de pano e pular corda, fazem parte de um passado distante e estranho aos olhos dos pequenos atuais. E a estranheza não para por aí: a educação dada pelos adultos também parece um desafio na vida deles. Em certos momentos, demonstram uma intolerância às ordens e conselhos dos pais, tendo um comportamento e aparência "adultas" antes do tempo. As crianças precisam compreender que  a educação parental, e também as brincadeiras novas e antigas, são um meio de aprendizagem e compreensão do mundo onde vivemos, com suas diferenças e igualdades. Após essa etapa, eles estarão preparados para os desafios, obstáculos e triunfos da vida. Assim, eles "andam com as próprias pernas", mas sempre com as lições que seus pais lhe ensinaram junto a eles. E porque não, as lições aprendidas entre peladas, teatrinhos e piques?
        Nosso aprendizado na vida é como o aprendizado dos filhotes de passarinhos: a mãe tem a paciência de lhes ensinar a voar, comer, caçar...e quando eles aprendem, saem do ninho e vivem sua vida, sem esquecer quem os ensinou, o que aprenderam e onde nasceram.

        Na minha modesta opinião, a educação dada às crianças pelos pais precisa de autoridade com doçura. Fui educada assim, e me sinto muito realizada e feliz com tudo que aprendi com meus pais. Devo tudo o que sou a eles!

        Como diria Che Guevara: "Hay Que Endurecer, Pero Sin Perder La Ternura Jamás!"


Gabriella Paola 

domingo, 22 de janeiro de 2012

O PARADOXO VITAL


Para você, o que é certo ou errado?

Com certeza, essa é uma das perguntas mais ouvidas na História da Humanidade. Tão importante que serve de base para a formação de caráter e comportamento de todos nós. Quem de nós nunca ouviu dos nossos pais: "Isso é errado, não se faz!". E que anos depois, saberia, com as experiências vividas, que aquilo era realmente errado. Ou certo. Ou uma simples travessura infantil, nem certa nem errada.
Talvez, a definição dessas duas palavras seja muito relativa. Segundo o dicionário LUFT, certo é aquilo que é verdadeiro, exato ou evidente. E errado é aquilo que é enganoso, equivocado ou falho. E na prática do dia dia-a-dia, será que é assim mesmo? 
Essa pergunta é tão paradoxa e complexa que muitos grupos, como as religiões e a Ciência, foram a fundo saber seu verdadeiro sentido. Uma questão clássica foi a de Galileu Galilei, considerado pela Igreja a sua época, um verdadeiro louco. A idéia de Galilei era o Heliocentrismo, conceito o qual dizia que a Terra girava em torno do Sol. Idéia totalmente inversa à defendida pela Igreja, onde a Terra era o centro do Universo - o Antropocentrismo. Hoje sabe-se, principalmente nos dias quentes, quem foi o certo. Uma das poucas respostas definitivas e certas para essa pergunta que pauteia nossas vidas.
Uma outra questão que também marcou a História foi o Nazismo, conceito estupidamente defendido por Adolf Hitler à época da Segunda Guerra Mundial. Nesse ditatorial regime, era defendida a superioridade racial, onde todas as pessoas para serem perfeitas deveriam ser da 'raça ariana', sem nenhuma miscigenação. Deveriam ser brancas, com olhos e cabelos claros, não sendo judias, ciganas, homossexuais ou deficientes. Anos depois, todos nós sabemos o tamanho das consequências e dores infinitas que foram causadas a todos que se envolveram, direta ou indiretamente, com esse triste e infeliz episódio da Humanidade. Um errado que custou a vida de milhões de inocentes.
Mas essa pergunta não se aplica só a grandes erros ou acertos. Na nossa vida, várias pequenas situações nos fazem pensar sobre esse paradoxo vital. No cotidiano, na religião, no trabalho, na escola, nas relações interpessoais, sempre há esse questionamento apoiado por dois outros pontos: a ética e a educação familiar. Segundo eles, fazemos questionamentos de atitudes, numa eterna procura sobre o que é certo ou errado em nossas vidas. Porém na prática, isso tudo depende da forma como cada um pensa. E então, o conceito de certo ou errado está muito mais ligado ao julgamento de valores do ser humano. Difícil, pois sempre há a exceção a regra. Nem sempre o que é certo para alguém, é certo para você. E vice-versa. E nesse momento entra um outro personagem nessa história: o livre arbítrio, um poder de escolha aparentemente sem medidas. No entanto, atualmente, as pessoas em geral têm passado dos limites do livre arbítrio quando o certo significa fazer valer sua opinião. Ou até pior: quando querem colocar em prática sua opinião. Pois bem. Nem sempre os três - ética, educação familiar e livre arbítrio - entram em concordância para uma verdadeira boa atitude. Coisa díficil para um ser naturalmente insatisfeito mediante suas decisões: o ser humano.
O mais preocupante é ver que na real, as pessoas colocam seu ponto de vista na frente do que a sociedade sempre julgou ser o correto. Durante milênios, a sociedade foi construindo valores que foram definindo o mundo em que vivemos hoje. Mas de lá para cá muita coisa mudou, e como mudou! Algumas mudanças foram bruscas e até desleais quando a opinião de alguém pode ser corrompida.
Um dos exemplos mais vistos em nossa realidade são os inúmeros crimes impunemente cometidos. Quando uma pessoa comete um crime de qualquer espécie, por exemplo, o que seria o certo? Ele ser julgado e condenado? Em tese, sim. No entanto, porque algumas pessoas passam por esse processo e outras não? O que as diferencia? Existe mais certo ou mais errado? Quando a sociedade aplica este superlativo? Muitas perguntas e poucas respostas, infelizmente.
O certo ou errado vai sempre depender de diversos fatores, como o meio que você vive e foi criado e formas pessoais de encarar a vida. Mas o que não podemos esquecer é da velha máxima: O seu direito termina onde começa o do outro. Enfim, essa pergunta nunca terá uma, ou mais respostas. Porque sempre terão mais perguntas que inevitavelmente cairão nesse mesmo ponto: CERTO OU ERRADO? Como uma roda sem fim, um pião num giro eterno. Uma travessura da vida chamada paradoxo.

Gabriella Paola e Victor Hugo